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CONFISSÃO DE FÉ CONGREGACIONAL DA ALIANÇA

 Da ceia do Senhor

IV

As missas particulares, ou a recepção deste sacramento sozinho pelo sacerdote ou por qualquer outra pessoa⁹, bem como a recusa do cálice ao povo10, a adoração dos elementos, a elevação deles ou carregá-los em procissão para serem adorados, e a conservação deles para algum pretenso fim religioso, são contrários à natureza deste sacramento e à instituição de Cristo¹¹.

9. 1Co. 10.16. 10. Mc. 14.23; 1Co. 11.25-29.

11. Mt. 15.9; 1Jo. 5.20-21.

 V

Os elementos exteriores deste sacramento, devidamente separados para os usos ordenados por Cristo, têm tal relação com o Cristo crucificado que, verdadeiramente, contudo só num sentido sacramental, são às vezes chamados pelo nome das coisas que representam, a saber, o corpo e o sangue de Cristo¹²; se bem que, em substância e natureza, ainda permanecem sendo real e somente pão e vinho, como eram antes¹³. 12. Mt. 26.26-28.

13. 1Co. 11.26-28. Mt. 26.29.

VI

A doutrina que defende a transformação da substância do pão e do vinho na substância do corpo e do sangue de Cristo (comumente chamada Transubstanciação), por meio da consagração por um sacerdote ou por algum outro meio, é repugnante não somente à Escritura, mas até mesmo ao senso comum e à razão; destrói a natureza do sacramento14 e tem sido a causa de infindáveis superstições, e de idolatrias até grosseiras15.

14. Lc. 24.6,39; At. 1.9-11; 3.21;

1Co. 11.24-26. 15. Êx. 20.2-5; 1Jo. 5.20-21